Ocorreu na tarde do dia 12 de setembro de 2019, na sala Claudio Mussói, no CCR, na Universidade Federal de Santa Maria o “Encontro sobre arroz sem uso de defensivos: da produção ao consumo”. O encontro contou com a presença de estudantes, professores, pesquisadores, produtores rurais da cidade e região, bem como, empresas do setor que realizaram a demonstração e a degustação de produtos do seguimento orgânico. Na ocasião estavam presentes, entre outras autoridades, o Reitor Paulo Burmann e o Vice-reitor Luciano Schuch. O prof. Reitor ressaltou a importância da parceria em todos os setores da sociedade,”que se pode muito mais quando se tem boas parcerias, unidas numa causa comum”.
O professor Enio Marchesan iniciou sua fala agradecendo aos parceiros, e a todos que estão trabalhando em pesquisa e no desenvolvimento de produtos orgânicos e ressaltou que os cinco anos estão sendo de muita dedicação, na busca de identificar os principais desafios e estudar tecnologias que possam resolver as dificuldades enfrentadas.
O professor Enio destacou os dois principais objetivos desta linha de pesquisa que são, oferecer oportunidades de pesquisa a estudantes e à comunidade acadêmica na área de produção orgânica de arroz e tipos especiais de arroz; outro objetivo é tentar auxiliar produtores de arroz na busca em agregar valor a seus produtos, possibilitando mais competividade, especialmente a pequenos produtores rurais. Após a abertura oficial foram tratados os seguintes temas nas palestras:
– As transformações nos sistemas agroalimentares e a busca por alimentos saudáveis – com o professor Gustavo Pinto da Silva – Colégio Politécnico da UFSM, coordenador da Polifeira do Agricultor, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Agroalimentar Georreferenciada – GIPAG – Ele falou um pouco sobre o comportamento de mercado e salientou que nunca antes como agora, as pessoas haviam se preocupado tanto com a origem dos alimentos consumidos, e cada vez mais existe a preocupação com a política e a filosofia das empresas, o combate e a erradicação do trabalho infantil e escravo, a importância do comprometimento sustentável e com o meio ambiente, outro ponto e é o que agrega valor é a preocupação com o desenvolvimento social, que a empresa trate o consumidor de forma clara e honesta. Ele enfatizou que as pessoas não compram apenas comida, mas compram uma ideia, um pensamento, um modo de existir e isso, impacta diretamente na importância de ver o modo de produção: saber sobre os processos desde a preparação da semente, do plantio, da colheita, do armazenamento, da embalagem e venda até chegar ao mercado onde o produto está à disposição dos clientes. Essa preocupação está muito ligada ao modo de vida exigente e acelerado em que se vive. Cada vez mais há a busca por vida saudável e isso começa com a alimentação de qualidade e ainda, com um propósito que vai além do simples consumo, que passa a ter uma importância social com visão para o futuro. O professor Gustavo aponta que o setor da alimentação é muito sensível e suscetível a especulações, de tempo em tempo, surgem problemas tais como ocorreram com “o mal da vaca louca” que prejudicou as exportações de carne, a “operação carne fraca” que indicava a presença de papel na carne, “o leite compensado” que levava aditivos como água, soda e outros. O consumo dos alimentos orgânicos adquire cada vez mais espaço, até por que cada vez mais as pessoas estão adquirindo alergias, intolerâncias e restrições alimentares, com a entrada dos orgânicos a segurança alimentar se amplia e assegura mais saúde à população.
O professor Enio Marchesan iniciou sua fala agradecendo aos parceiros, e a todos que estão trabalhando em pesquisa e no desenvolvimento de produtos orgânicos e ressaltou que os cinco anos estão sendo de muita dedicação, na busca de identificar os principais desafios e estudar tecnologias que possam resolver as dificuldades enfrentadas.
O professor Enio destacou os dois principais objetivos desta linha de pesquisa que são, oferecer oportunidades de pesquisa a estudantes e à comunidade acadêmica na área de produção orgânica de arroz e tipos especiais de arroz; outro objetivo é tentar auxiliar produtores de arroz na busca em agregar valor a seus produtos, possibilitando mais competividade, especialmente a pequenos produtores rurais. Após a abertura oficial foram tratados os seguintes temas nas palestras:
– As transformações nos sistemas agroalimentares e a busca por alimentos saudáveis – com o professor Gustavo Pinto da Silva – Colégio Politécnico da UFSM, coordenador da Polifeira do Agricultor, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Agroalimentar Georreferenciada – GIPAG – Ele falou um pouco sobre o comportamento de mercado e salientou que nunca antes como agora, as pessoas haviam se preocupado tanto com a origem dos alimentos consumidos, e cada vez mais existe a preocupação com a política e a filosofia das empresas, o combate e a erradicação do trabalho infantil e escravo, a importância do comprometimento sustentável e com o meio ambiente, outro ponto e é o que agrega valor é a preocupação com o desenvolvimento social, que a empresa trate o consumidor de forma clara e honesta. Ele enfatizou que as pessoas não compram apenas comida, mas compram uma ideia, um pensamento, um modo de existir e isso, impacta diretamente na importância de ver o modo de produção: saber sobre os processos desde a preparação da semente, do plantio, da colheita, do armazenamento, da embalagem e venda até chegar ao mercado onde o produto está à disposição dos clientes. Essa preocupação está muito ligada ao modo de vida exigente e acelerado em que se vive. Cada vez mais há a busca por vida saudável e isso começa com a alimentação de qualidade e ainda, com um propósito que vai além do simples consumo, que passa a ter uma importância social com visão para o futuro. O professor Gustavo aponta que o setor da alimentação é muito sensível e suscetível a especulações, de tempo em tempo, surgem problemas tais como ocorreram com “o mal da vaca louca” que prejudicou as exportações de carne, a “operação carne fraca” que indicava a presença de papel na carne, “o leite compensado” que levava aditivos como água, soda e outros. O consumo dos alimentos orgânicos adquire cada vez mais espaço, até por que cada vez mais as pessoas estão adquirindo alergias, intolerâncias e restrições alimentares, com a entrada dos orgânicos a segurança alimentar se amplia e assegura mais saúde à população.
Ao final da tarde, e para finalizar as apresentações, no Largo do Planetário aconteceu a degustação do arroz orgânico. Para todos os paladares, foi servido um saboroso Arroz com Linguiça e um Risoto Caprese Vegano (totalmente sem ingredientes de origem animal) pela senhora Neusa Biasi, estudante de gastronomia e produtora rural que comercializa seus produtos na Polifeira do Agricultor em Santa Maria.
Kelly Martini – MTb 137.25
Assessora de Imprensa da FATEC