O engenheiro agrônomo, professor Dr. André da Rosa Ulguim coordena o projeto “Uso do Controle Químico e do Manejo Integrado para o Combate de Plantas Daninhas em Sistemas Agrícolas”. O projeto tem o intuito de:
– subsidiar a adoção de métodos de controle de plantas daninhas em culturas agrícolas, dentre eles o controle químico, para promover maior segurança do uso desses produtos;
– avaliar a fitotoxicidade às culturas e controle de plantas daninhas mediante aplicação de métodos de manejo, dentre eles o controle químico, e o efeito na produtividade de grãos;
– absorver recursos financeiros para estruturamento e instrumentalização do Grupo de Pesquisa e Estudos em Herbologia da UFSM (GPEHE/UFSM), vinculado ao departamento de Defesa Fitossanitária;
– obter recursos financeiros para custeio de materiais de consumo e equipamentos, que serão absorvidos ao patrimônio da UFSM e utilizados para o cumprimento das demandas da área de herbologia;
– gerar recursos para arcar com o pagamento de bolsas a alunos vinculados à UFSM.
O professor ressalta que a justificativa do projeto se dá devido o agronegócio ser um dos principais componentes do PIB brasileiro, apresentando destaque na economia do país. Entre as culturas anuais de grãos mais cultivadas estão a soja, o milho, o trigo, o arroz, o feijão, entre outras. A fim de evitar perdas na produtividade de grãos devido à ocorrência de pragas, os produtores utilizam-se de estratégias como o controle químico. Dentre os organismos que causam maiores prejuízos às culturas estão as plantas daninhas, que podem promover perdas irreversíveis na produtividade das culturas e em alguns casos próximas a 100%.
O manejo de plantas daninhas em cultivos agrícolas é obrigatório para a manutenção do potencial produtivo das culturas. Estão os métodos de manejo, como controle químico sendo o mais usual, carecendo de conhecimento técnico para obtenção da maior eficiência com os menores riscos aos trabalhadores e ambiente, principalmente.
Atualmente, existem 631 marcas comerciais de herbicidas registrados no Brasil, mas para que apresente a eficiência esperada, estudos devem ser realizados para comprovar planejar e determinar a escolha do tratamento mais adequado.
Para minimizar a possibilidade de erros, inicialmente, é imprescindível conhecer qual ou quais são as espécies infestantes predominantes na área em que deverá ser feito o controle químico, a cultura cultivada, os produtos registrados à cultura, entre outros fatores relevantes. Portanto, estudos que objetivam avaliar o efeito de herbicidas em culturas agrícolas e sua resposta às plantas daninhas, são importantes para a segurança no uso desses compostos. Cabe ressaltar que a população de plantas daninhas tem sofrido mudanças no sentido de alteração na predominância de espécies e aumento da tolerância e/ou surgimento da resistência aos herbicidas, devendo-se sempre estar ciente das respostas do controle químico em nível experimental, de modo que seja possível extrapolar as informações para o nível de campo.
O professor André comenta que a FATEC é parte fundamental para a execução do projeto, no envolvimento de toda a sua estrutura de pessoas, para que se possa atingir aos objetivos propostos em todos os sentidos.
Kelly Martini – MTb 137.25
Assessoria de Imprensa da FATEC