Nesta manhã foram duas palestras com o tema para melhorar a vida e o desempenho do profissional no ambiente de trabalho:
A primeira palestra trouxe a abordagem “A dor nas atividades laborais”
com a fisioterapeuta Rafaela Machado, que explicou como a dor estabelece
uma barreira na vida e na evolução no trabalho, bem como, bons
resultados profissionais e convivência social entre as pessoas. A dor
segundo ela “é um sinal de vida”, ela enfatiza que existem vários tipos
de dores e estas geralmente nascem de emoções e sentimentos adoecidos,
estes por sua vez, desencadeiam dores agudas ou crônicas de modo pouco
conhecidas e reconhecidas pelo paciente. As dores agudas – vem de algum
tipo de lesão que causa inflamação e acontece em um período curto.
As dores crônicas – são geralmente de um processo que se reverte de
forma prolongada.As dores recorrentes – ela é curta repetitiva e ocorre
com certa frequência. Os hábitos de vida, o meio ambiente e o estresse
(acúmulo de problemas) são fatores que fazem com que ocorra a dor. A
fisioterapeuta reitera a necessidade de buscar um profissional da saúde,
médico, educador físico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional para
analisar a dor, a necessidade de prescrição de medicamentos e realização
de atividades específicas, porque cada queixa é uma dor diferente,
mesmo que este seja um problema comum entre as pessoas, como a dor nas
costas, dores na cabeça, dores nas articulações.
É preciso verificar onde nasce o problema, para que a dor seja solucionada de forma efetiva. Por isso, ela enfatiza que todas as pessoas devem conhecer seus sentimentos, conhecendo a si mesmo, é mais fácil ser diagnosticado o problema, porque existe o adoecimento e como consequência, a dor. Então, toda pessoa precisa ter uma boa alimentação (balanceada para evitar sobrepeso), é necessário a realização de exercícios físicos (de forma leve ou moderada mesmo que seja uma caminhada, para a manutenção da saúde ideal) e faça acompanhamento médico frequente (o paciente precisa evitar o uso da automedicação, o que serve para uns não serve para todos).
No ambiente de trabalho ter o cuidado com a ergonomia, o uso dos equipamentos adequados, manter a postura correta, principalmente cuidar da postura/ da coluna, estas são as reclamações mais frequentes nos consultórios. Manter sempre hábitos saudáveis trarão uma vida mais feliz e plena sem dor ou sofrimento, explica a fisioterapeuta.
Antes da segunda palestra houve a apresentação da ginástica laboral com a acadêmica em Educação Física da UFSM – Claudia Urban Soares, que convidou a todos para um alongamento.
A segunda palestra da manhã trouxe o tema “Saúde Mental no Trabalho”, com o psicólogo, Lourival da Equipe de Psicologia da CQVS, da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PROGEP – UFSM, que tem um trabalho sobre qualidade de vida e saúde voltado para os servidores da UFSM, que tem um trabalho de acompanhar e encaminhar os docentes e técnicos administrativos no âmbito do trabalho. O profissional enfatiza a importância do acolhimento, do diálogo, do saber ouvir e principalmente deixar o outro falar sobre seus problemas, para que haja uma maior integração. Segundo o psicólogo o sofrimento dentro de uma empresa ou instituição são desencadeados por vários fatores, sendo estes: o medo de enfrentamento, a má convivência com o colega, o desestímulo com as atividades e tarefas inerentes ao cargo, as humilhações, os assédios, as brigas, fofocas, entre outros…é preciso se colocar no lugar do outro (empatia), realizar as atividades com vontade (satisfação), estar tranquilo, focado e capacitado (estímulo), para obter resultados. O psicólogo destaca que segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, 30 % dos trabalhadores possuem algum tipo de transtorno mental, sendo 5% de grau leve e 10% de grau grave. Estes dados se reforçam quando o ambiente de trabalho não é adequado, um lugar onde as pessoas mantem algum tipo de rixa, desavença, descontrole, sofrimento, fora os adoecimentos naturais que ocorrem por conta de problemas de desgaste da saúde, devido aos esforços repetitivos, gripe, quedas, acidentes, contusões, enfim.
A rigidez e a carga do trabalho muitas vezes, são amenizadas pelo ambiente amistoso, colaborativo e participativo, o que não impede que os funcionários desempenhem suas funções de forma exemplar, trazendo os esperados resultados. O psicólogo termina sua fala enfatizando que o melhor de tudo são as boas relações que se constroem durante o convívio que pode sim ser alegre e feliz. Surge daí muita afinidade, amizade e companheirismo. Nunca esquecendo que cada ser é único, especial e muito importante para a família, para o trabalho, para a sociedade como um todo!
Depois, houve a recepção de donativos que serão revertidos à Turma do Ique, o sorteio de brindes, e o convite para que o público estivesse presente no último dia da 3ª SIPAT – FATEC.
Kelly Martini – MTb 137.25
Assessora de Imprensa da FATEC